domingo, 7 de setembro de 2008

A comunicação dos Espíritos.

“(...) do meu espírito derramarei sobre toda carne; os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, vossos mancebos terão visões e os vossos velhos sonharão sonhos.” – (Atos, 2:17.)

A comunicação dos Espíritos com os homens sempre existiu. Os antropólogos, com base em suas pesquisas, esclarecem que as religiões primitivas surgiram do forte convívio dos homens com os Espíritos dos seus ancestrais.

As revelações dos Espíritos superiores, trazidas ao mundo no seu devido tempo, vêm contribuindo eficazmente para a evolução da Humanidade.

O Mosaísmo, que revelou os Dez Mandamentos da Lei de Deus, começou a surgir com a manifestação de um espírito através da “sarça ardente”, convocando Moisés para ir ao Egito libertar o povo hebreu da escravidão.

O Cristianismo, por sua vez, começou a existir com a manifestação do Anjo Gabriel anunciando a Maria de Nazaré que ela estava destinada a ser a mãe de Jesus Cristo.

O Espiritismo iniciou a sua existência através do fenômeno mediúnico das mesas girantes – utilizadas como instrumento de comunicação dos Espíritos com os homens -, e teve a sua prática estudada, aplicada continuada mediante diversas formas, tais como: a psicografia, a psicofonia, a vidência, a materialização e outras.

O Espiritismo ensejou um contado mais consciente com a mediunidade, e passou-se a conhecer melhor esse fenômeno, regido pela lei de afinidade: relacionamo-nos e convivemos, consciente ou inconscientemente, com os Espíritos afinados com os nossos pensamentos, sentimentos, ações e comportamentos.

Em decorrência das leis que a regem, a mediunidade é acessível a todas as pessoas, independentemente de seus princípios morais, religiosos ou não. E é para torná-la realmente útil ao aprimoramento humano que o Espiritismo orienta: “Prática mediúnica espírita só é aquela que é exercida com base nos princípios da doutrina Espírita e dentro da moral cristã”.

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